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SALA D
CLAUSTRO BAJO
GALERIA
SALIDA
CAPILLA DE LAS ÁNIMAS
NAVE PRINCIPAL
NAVE PRINCIPAL
SALA DEL CORO
3 CAIXAS COM SEMENTES (LARANJA, MILHO E PIMENTA)
São 3 caixas alinhadas com bombas de sementes de laranja, milho e pimenta, de 3 diferentes cores. Estão dispostas na passagem entre a Nave Central e o Claustro Baixo.
Aqui temos um outro eixo que é formado pelo alinhamento das caixas de sementes, a laranjeira sobre o tapete azul (Nave Central) e os frutos do outro lado na Caixa de choques (Capela das Almas).
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
3 Cajas con semillas (naranja, maiz, chile)
Desertesejo
Situado no Claustro Baixo, a obra Desertesejo propõe ao visitante percorrer um circuito num ambiente virtual interativo multiusuário que explora poeticamente a extensão geográfica, rupturas temporais, a solidão, a reinvenção constante e a proliferação de pontos de encontro e partilha. A obra foi inicialmente desenvolvida em 1999 em VRML (Virtual Reality Modeling Language), tendo sido restaurada em 2014. A navegação do público por esses espaços oníricos coloca o nosso visitante-viajante construindo, na perspectiva do olhar estrangeiro, os seus próprios circuitos virtuais.
Gilbertto Prado
realização: Rumos Arte e Tecnologia - Novas Mídias 1998-1999
modelagem 3D e VRML: Nelson Multari
web-design: Jader Rosa
versão 2014/2018
modelagem 3D: Jonathan Biz Medina
coordenação técnica: Marcos Cuzziol
CIRCUITO CELESTE: LOS TIEMPOS DEL CIELO
Y DE LA OSCURIDAD
A obra é um mapa do deslocamento das estrelas no tempo, considerando a data do Quemadero de la inquisición (Fogueira da inquisição - 1596 a 1771) que era realizado em frente ao antigo convento, hoje LAA, e a data atual da exposição Circuito Alameda (2018).
Impressa diretamente na parede, Circuito Celeste no que diz respeito ao título faz referência aos códices mexicanos, manuscritos das grandes civilizações pré-coloniais com relatos que registraram a história, a ideologia e a alma dos povos ameríndios. Um desses códices foi transcrito para os colonizadores sob o título “Los templos del cielo y de la oscuridad: oráculos y liturgia”. Aqui modificamos o "templo" por "tempo" no antigo Convento de San Diego (atual LAA) diante do qual se instalou o aparelhamento da Igreja Católica, e o seu Quemadero.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Régua do Tempo (1596 – 2018) - data Julian: 2458283,513889
Ao lado da parede gravada com o Circuito Celeste temos uma Caixa com uma "régua do tempo" submersa em água, que representa a distancia que as estrelas percorreram no período (1596-2018). Essa régua foi utilizada para produzir a obra Circuito Celeste, como medida de deslocamento das estrelas no tempo.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
3 Cajas (Cuchillos, Clavos, ¿Quién mira quem?)
Na entrada do Claustro Baixo temos 3 caixas, uma com facões atravessados, outra com pregos e outra em acrílico transparente com a inscrição alinhada e fragmentada: ¿Quién mira quem? As obras remontam a memórias da colonização, resquícios de tortura e discussões sobre o olhar. A caixa do mágico que traz de volta, como um arqueólogo, facões enferrujados, fincados num possível corpo preso no espaço de tortura. Entre elas uma caixa com pregos que ameaçam a visão. Numa caixa de acrílico, palavras suspensas falam do olhar do outro e sobre o outro, o confronto com o diferente: quem é você, quem vê quem, quem é quem? Indagações do olhar estrangeiro, de quando e como nos hibridizamos, na medida em que essas transparências se sobrepõem.
Gilbertto Prado
Depois do Turismo vem o Colunismo (Después del Turismo viene el Colonialismo)
Conjunto de sete serigrafias impressas diretamente na parede lateral do Claustro Baixo. Trata-se, na camada de base, de imagens que registram os nativos ameríndios pelo olhar dos colonizadores. Essas imagens estão mescladas com outras de arte pop, arte conceitual, ..., retratando a hibridização que temos em nossa história e cultura. A presença do visitante em/de outras terras é a essência da incorporação, como também do choque cultural e de uma série de valores e preceitos a partir da realidade vivenciada e da própria cultura. As gravuras do período da pós-descoberta e as mais recentes evocam a confrontação com a diferença dos pontos de vista, incorporada nas fantasias, nos desejos e nas projeções do lugar desconhecido. O trabalho levanta a questão ¿Quién mira quem? E se pauta com humor sobre a presença, o olhar estrangeiro, a contaminação e o canibalismo cultural.
Gilbertto Prado
Pedralumen II
Originalmente realizado em 2009, este trabalho ganha uma nova configuração e versão em 2018. O cubo de LEDs azuis responde agora ao número de espectadores presentes na exposição, de modo que a pedra desenhada em seu interior, em negativo, aumenta e pulsa, variando de intensidade e frequência, conforme o volume de espectadores presentes na sala de exposição. Como medida, é utilizado o número de beacons detectados pelos sistema responsável pelo trabalho Circuito Alameda.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
DESERTESEJO
CIRCUITO CELESTE: LOS TIEMPOS DEL CIELO
Y DE LA OSCURIDAD
Regla del Tiempo (1596-2018)
3 CAJAS (CUCHILLOS, CLAVOS, QUIÉN MIRA QUEM?)
DEPOIS DO TURISMO VEM O COLONIALISMO
Pedralumen II
Pedralumen II
Originalmente realizado em 2009, este trabalho ganha uma nova configuração e versão em 2018. O cubo de LEDs azuis responde agora ao número de espectadores presentes na exposição, de modo que a pedra desenhada em seu interior, em negativo, aumenta e pulsa, variando de intensidade e frequência, conforme o volume de espectadores presentes na sala de exposição. Como medida, é utilizado o número de beacons detectados pelos sistema responsável pelo trabalho Circuito Alameda.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Originalmente realizado em 2009, este trabalho ganha uma nova configuração e versão em 2018. O cubo de LEDs azuis responde agora ao número de espectadores presentes na exposição, de modo que a pedra desenhada em seu interior, em negativo, aumenta e pulsa, variando de intensidade e frequência, conforme o volume de espectadores presentes na sala de exposição. Como medida, é utilizado o número de beacons detectados pelos sistema responsável pelo trabalho Circuito Alameda.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Circuito celeste: los tiempos del cielo y de la oscuridad
A obra é um mapa do deslocamento das estrelas no tempo, considerando a data do Quemadero de la inquisición (Fogueira da inquisição - 1596 a 1771) que era realizado em frente ao antigo convento, hoje LAA, e a data atual da exposição Circuito Alameda (2018).
Impressa diretamente na parede, Circuito Celeste no que diz respeito ao título faz referência aos códices mexicanos, manuscritos das grandes civilizações pré-coloniais com relatos que registraram a história, a ideologia e a alma dos povos ameríndios. Um desses códices foi transcrito para os colonizadores sob o título “Los templos del cielo y de la oscuridad: oráculos y liturgia”. Aqui modificamos o "templo" por "tempo" no antigo Convento de San Diego (atual LAA) diante do qual se instalou o aparelhamento da Igreja Católica, e o seu Quemadero.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Régua do Tempo (1596 – 2018) - data Julian: 2458283,513889
Ao lado da parede gravada com o Circuito Celeste temos uma Caixa com uma "régua do tempo" submersa em água, que representa a distancia que as estrelas percorreram no período (1596-2018). Essa régua foi utilizada para produzir a obra Circuito Celeste, como medida de deslocamento das estrelas no tempo.
Gilbertto Prado y Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Pedralumen II
Circuito celeste- los tiempos del cielo y de la oscuridad
Regla del Tiempo (1596-2018)
Documentação e vídeos
Foram apresentados na mostra, como documentação, ao lado da Sala do Coro, uma caixa do projeto Amoreiras (2010) e os vídeos dos seguintes trabalhos:
Mirante50 (2014): https://www.youtube.com/watch?v=Gv1IXt4hNkE
Amoreiras (2010): https://vimeo.com/189561111
Encontros (2012): https://vimeo.com/127350193
Caixa dos Horizontes Possíveis (2014): https://www.youtube.com/watch?v=CRd9-uysmAQ
Quarto lago (2013): https://www.youtube.com/watch?v=AQXX4-2jnyo
Cozinheiro das Almas (2006): https://youtu.be/CyLRwb3yjco
Desertesejo (2000): https://www.youtube.com/watch?v=LPJEuBRZET8
Desertesejo (2014): https://www.youtube.com/watch?v=nzPcC0WJFs8
TeleScanFax (1991): https://www.youtube.com/watch?v=PFjEJzdyrf4
Connect (1992): https://www.youtube.com/watch?v=jgRoUfOlDgw
A terra e seus terráqueos em 88 (1988): https://www.youtube.com/watch?v=JDmo0X8Bp_s
Bombas de sementes (laranja, milho e pimenta) e saco de papel
A última obra da exposição, em conjunto com o Circuitos Alameda, é composta por caixas contendo bombas de sementes de laranja, milho e pimenta, brotando, confeccionadas artesanalmente com terra e argila.
Uma referência-ação do processo de disseminação e hibridização de novos frutos e elementos que cruzaram (e cruzam) os diferentes lados dos nossos oceanos e nossas culturas. E caso o visitante queira, recolhe algumas bombas de sementes em sacos de papel (com o circuito Alameda impresso em uma das faces) e as leva para jogar nos terrenos baldios, ruas, jardins,..., como uma continuidade da exposição e do processo de disseminação.
Gilbertto Prado y Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Circuitos Alameda
Na saída da exposição o visitante vê projetado na parede (acima das caixas com as bombas de semente) o desenho que vai se configurando, que representa a performance no espaço em tempo real dos outros visitantes na nave principal - o desenho híbrido dos trajetos pessoais reconfigurando as linhas imaginárias que conectam os círculos/vasos/canteiros do circuito através dos colares-sensor – enfim, os circuitos dos visitantes dentro do Circuito Alameda. O seu circuito pessoal será visto pelos outros visitantes, mas não por ele próprio, e sempre no conjunto das participações.
Gilbertto Prado y Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Amoreiras y documentación
Cajas con bombas de semillas y bolsa de papel
CIRCUITO PESSOAL
Caixa de choque III
Na Capela das Almas o visitante vai se deparar com uma Caixa de choque e uma grande estrutura metálica triangular, com pimentas, milhos e laranjas, conectadas por cabos elétricos, gerando energia para a caixa. O trabalho é uma referência aos Toqueros e suas cajas de toques, um fenômeno tradicional nas noites do centro histórico da Cidade do México. Esses aparelhos são no dito popular utilizados para aliviar o stress e a embriaguez – ou testar a valentia – através dos quais as pessoas se autoinfligem correntes elétricas. A caixa de acrílico transparente, traz o circuito eletrônico da praça Alameda impresso na placa eletrônica para ser alimentada pela energia gerada pelos frutos. Os elementos, impregnados de história e cultura, estão aqui associados para nos lembrar dos choques culturais e processos da colonização. Temos ao fundo, em diálogo com a Caixa de choque o retábulo "Os informantes de Sahagún", de Cantú, onde os autóctones, se encontram com os curas.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Ellen Nunes, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Caja de choque III (Toquero)
Colar-sensor
Ao ingressar, ao lado do circuito impresso na parede, o visitante terá acesso a um colar-sensor equipado com beacon (pequeno dispositivo que emite sinal Bluetooth), que captará parte de seu recorrido que ficará assinalado aos demais visitantes em um mapa disposto na saída da exposição, como marca de sua presença e circulação.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Circuito Alameda
Visto de cima, a Praça Alameda Central, aparece como o diagrama de um grande circuito, suas fontes de agua circulares, como nodos de conexão e suas árvores e seus passeios como os caminhos de fluxo e ligação. Ao entrar no espaço do LAA, temos do lado direito, calcada sobre a parede o diagrama do Circuito Alameda (que dá o nome da exposição), que nos vincula ao espaço exterior e traz a praça para dentro do espaço expositivo nos convidando a visitar suas várias camadas e possibilidades de percursos e circuitos.
Sensores dispostos pela nave vão recensear o visitante para fazer o reconhecimento do trajeto individualizado e capturar o circuito de cada visitante, construído virtualmente durante o ato de caminhar.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Circuito Alameda
Visto de cima, a Praça Alameda Central, aparece como o diagrama de um grande circuito, suas fontes de agua circulares, como nodos de conexão e suas árvores e seus passeios como os caminhos de fluxo e ligação. Ao entrar no espaço do LAA, temos do lado direito, calcada sobre a parede o diagrama do Circuito Alameda (que dá o nome da exposição), que nos vincula ao espaço exterior e traz a praça para dentro do espaço expositivo nos convidando a visitar suas várias camadas e possibilidades de percursos e circuitos.
Sensores dispostos pela nave vão recensear o visitante para fazer o reconhecimento do trajeto individualizado e capturar o circuito de cada visitante, construído virtualmente durante o ato de caminhar.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
COLAR SENSOR
DIAGRAMA
Circuito Alameda
Azul Celeste I e II
O tapete maior da mostra (3X3m) foi tecido por mulheres de prisioneiros no Brasil em 2005. O trabalho fez parte da instalação interativa Acaso 30. Na mostra Circuito Alameda o tapete serve como base da laranjeira central, que fica embaixo da abobada da nave central. Também de mesmo ano e origem de fabricação, um tapete similar mas menor (1X1 m), Azul Celeste II, encontra-se embaixo da peça Desluz, na sala do coro, na parte superior da nave central.
Os dois tapetes com a laranjeira e com Desluz formam um eixo que atravesssa ao meio a nave central em direção à Sala do Coro.
Gilbertto Prado
Encontros
Encontros é uma obra interativa que tem por base uma antiga peça de madeira na qual estão dispostos dois aparelhos celulares, voltados um para o outro e ligados por uma mola de metal. A obra processa dados provenientes de um mundo traduzido pelas redes e por dados provenientes dos cruzamentos de águas e marés, que dialogam entre si e se entremeiam. Fala da impossibilidade dos encontros, de nossas bordas e fronteiras.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Clarissa Ribeiro, Claudio Bueno, Daniel Ferreira, José Dario Vargas, Luciana Ohira, Lucila Meirelles, Mauricio Taveira, Nardo Germano, Renata La Rocca, Sérgio Bonilha, Tatiana Travisani, Val Sampaio)
Jardim Alameda
Um jardim, disposto como o diagrama do Circuito Alameda na nave central.
Nos vasos, que ocupam os lugares das fontes Parque Alameda Central, temos as plantas in natura: pimentas, milhos e laranjas, com seus frutos, cheiros e texturas. No cruzamento dos eixos do edifício do espaço expositivo, sob a cúpula central uma laranjeira em flor sobre um tapete azul celeste.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Biombo – aqueduto / Circuito Hidráulico
Este Biombo- aqueduto, com bombeamento de água na parte superior, separa em dois ambientes a Nave Central e marca a passagem/divisão entre as obras Jardin Alameda e Encontros. O trabalho foi inspirado no biombo de autor anônimo do Museo Franz Mayer, que está na mesma praça. Na peça do Séc. XVII temos como inscrição em uma face “La Muy Noble y Leal Ciudad de México” e do outro lado a “Conquista de México”.
A pintura do lado da cidade representa a paisagem idílica da Praça Alameda, onde se destaca o aqueduto que vinha de Chapultepec, que se refere ao esquema urbano da época que incluía o fluxo de água que alimentou o centro da cidade. Na ponta do aqueduto da pintura nota-se o desenho de um "grande circuito".
Na mostra, como circuitos hidráulicos, além do biombo-aqueduto, temos outro com água circulante abaixo do circuito celeste e conectado com Desertesejo. Esses circuitos de água corrente nos rementem ao sistema asteca de canais remanescentes na Cidade do México.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Ana Elisa Carramaschi, Agnus Valente, Andrei Thomaz, Leonardo Lima, Luciana Ohira, Maurício Trentin, Nardo Germano, Sérgio Bonilha).
Azur Celeste (Acaso30)
Encontros
Jardín Alameda
Biombo - acueducto
Desluz
Desluz oferece uma leitura dos ambientes e fluxos dos passantes na praça externa ao espaço expositivo. Esses dados capturados são transmitidos a peça situada no centro da Sala do Coro que as processa e converte em instâncias visuais e sonoras não diretamente audíveis ou visíveis, mas perceptíveis pelos interatores.
Desluz é uma não-luz, é um trabalho sobre a descoberta do invisível, nossos lugares provisórios, nossos fluxos e grades, camadas que se sobrepõem sutilmente, e que às vezes não podemos nem ver, nem ouvir diretamente, porém nos são sensíveis e nos afetam.
Gilbertto Prado e Grupo Poéticas Digitais (Gilbertto Prado, Silvia Laurentiz, Andrei Thomaz, Rodolfo Leão, Maurício Taveira, Sérgio Bonilha, Luciana Kawassaki, Claudio Bueno, Clarissa Ribeiro, Claudia Sandoval, Tatiana Travisani, Lucila Meirelles, Agnus Valente, Nardo Germano, Daniel Ferreira, Luis Bueno Geraldo).
Azul Celeste II
O tapete maior da mostra (3X3m) foi tecido por mulheres de prisioneiros no Brasil em 2005. O trabalho fez parte da instalação interativa Acaso 30. Na mostra Circuito Alameda o tapete serve como base da laranjeira central, que fica embaixo da abobada da nave central. Também de mesmo ano e origem de fabricação, um tapete similar mas menor (1X1 m), Azul Celeste II, encontra-se embaixo da peça Desluz, na sala do coro, na parte superior da nave central.
Os dois tapetes com a laranjeira e com Desluz formam um eixo que atravesssa ao meio a nave central em direção à Sala do Coro.
Gilbertto Prado
Desluz
Azur Celeste II